16/10/2009

Retoques


Regra nº 1:
Nunca vestir aquilo com que queremos sair à rua se entretanto vamos alimentar o nosso filho de 4 meses! Pode não correr bem… e não correu. “Filho, faz o que quiseres mas não bolses, não… não… não…! Ah! Já está! Oh filho… espera, fralda? Toalhetes? Logo hoje que me achava tão gira (?!)” - desculpem, mas há dias assim, olhamo-nos e gostamo-nos ;-). Pois, mas o filho não achou… - “nãaaa, mãe, troca lá essa roupita, anda, gosto mais de te ver de azul-bebé”:-(. Portanto… o que há a fazer nestas alturas e se queremos MESMO continuar a achar que estamos giros)? Retocar! Pronto, já passei por cerca de… 30 pessoas hoje, crianças do colégio incluídas, e ninguém sequer (ousou) reparar se havia mancha! Assim, sim, “bons retoques” – pensei eu. E veio-me logo à ideia o meu baton. Pois, porque desde há… 4 anos a esta parte passei a batonar os lábios apenas, e só, depois de deixar a criançada na escola, motivo: poder dar-lhes um beijo de despedida cheio de mimo mas sem rasto de gloss, ou vermelho vivo, ou castanho-pastel ;-). O que quer dizer que, desde há 4 anos a esta parte, (e aqui entra a Regra n.º 2) faço como achava piada as outras mulheres fazerem: retoco, ou melhor só toco, sem o (re) os lábios... pra dar aquela corzinha, só pra dar aquele brilho. Brilho esse que eventualmente sairá nos primeiros goles saboreados de café, antes de olhar para a imensidão de palavras que me espera, diariamente :-). Diga-se que achava piada ao que as outras faziam mas não compreendia por que razão o faziam ali, no carro, à frente do espelho-retrovisor, e não em casa… Hipótese 1: o marido não gosta de a ver maquilhada; Hipótese 2: esqueceu-se da bolsa de maquilhagem no carro (!); Hipótese 3: Não teve tempo, nem braços suficientes, em casa (lava a cara ao filho, penteia o cabelo à filha…); Hipótese 4, e a mais provável: Gosta de entreter os carros vizinhos que esperam, cheios de nervos, que o da frente avance mais uns centímetros.
Depois de divagar sobre tudo isto, e de levar inclusive uma buzinadela, lá vou pensando que, se calhar, é melhor refrear um pouco esta coisa do retocar a pintura… se alguém nos bate, inadvertidamente, ficamos com um olho esborratado e uma grande dor de cabeça.
Regra nº 3: retoques, sim, mas com moderação, É quase tão mau como conduzir sob efeitos (de qualquer coisa, não importa o quê… noites mal dormidas, por exemplo). Oxalá me lembre de o fazer amanhã.

1 comentário: